QUEM SOU

A escolha da profissão não é fácil para muitos jovens que têm o privilégio de cursar uma faculdade, especialmente quando faltam orientação e referência. Foi o meu caso na década de 1960, vivendo no interior do Ceará. Hoje, com a experiência que acumulei, sei que faria a mesma escolha: ser economista. Na época, porém, foi quase um golpe de sorte.

O mundo é complexo, e a Teoria Econômica positiva — a chamada “engenharia econômica” — ajuda a compreendê-lo e a vislumbrar melhorias, sobretudo na geração de renda, emprego e eficiência produtiva. Esses fatores são essenciais para reduzir a pobreza e a desigualdade, contribuindo para um mundo melhor.

Recentemente, ao me aprofundar na história do pensamento econômico, percebi que, em suas origens, a Teoria Econômica integrava a Filosofia Moral. Seu foco era a natureza humana, desejos, necessidades e florescimento. Buscava, além da eficiência econômica, oferecer uma visão mais ampla de felicidade e propósito de vida, algo que continua relevante, especialmente para os jovens em um mundo onde conciliar trabalho e significado é um desafio constante.

Minha trajetória profissional sempre envolveu análises econômicas e financeiras sobre o Brasil e o mundo. Aqui, compartilho reflexões sobre um filósofo moral e economista cuja obra só pude estudar nos últimos anos. E a quem passei a considerar um dos mais incompreendidos da história. Caso haja algo de útil nesses textos, os ofereço de coração a familiares, amigos e qualquer pessoa que possa deles se beneficiar — especialmente os jovens. Mais especialmente, ainda, a jovens que estejam inclinados a se tornarem economistas. Sejam felizes!